Seshat - Biblioteca de TCC's, Teses e Dissertações

Pesquisa


A Inexigibilidade de Advogado nos Juizados Especiais Cíveis como Fator Comprometedor do Acesso à Ordem Jurídica Justa

Mestrado em Direito Processual e Cidadania
Autor: Manuella de Oliveira Soares Malinowski
Orientador: Luiz Rodrigues Wambier
Defendido em: 12/07/2013

Resumo

Os Juizados Especiais Cíveis foram criados após a Constituição Federal adotando um novo modelo de Justiça, paralelo ao sistema comum, com a finalidade de resolver controvérsias de menor complexidade, a fim de que preceitos constitucionais sejam efetivados, garantindo um amplo acesso à justiça. Todavia, atualmente, o acesso à Justiça não se traduz apenas em acesso ao Poder Judiciário. O conceito de acesso à justiça compreende o acesso à ordem jurídica justa, na qual prevalecem os fins sociais e o bem comum. Neste diapasão, os Juizados Especiais Cíveis, estaduais e federais, não vêm cumprindo seu papel, de garantir uma ordem jurídica justa. A não obrigatoriedade de advogado em todas as demandas, aliada a falta de estrutura do judiciário, com servidores despreparados, bem como a ausência de previsão de condenação em honorários advocatícios à parte sucumbente, demonstram que o Estado não vem prestando a tutela jurisdicional nos moldes adequados, que é um serviço público. A obtenção de um resultado apropriado, reconhecidamente equitativo pressupõe a construção de um meio justo. A tutela jurisdicional é um direito fundamental e é preciso assegurar sua eficácia, sob pena de se desrespeitar a própria dignidade humana. E a jurisdição só será efetiva quando tiver a seu dispor meios adequados para obtenção de um resultado útil e suficiente para assegurar aquela determinada situação da vida reconhecida pelo direito material, o que, infelizmente, não vem sido alcançado no âmbito dos Juizados quando as partes fazem uso do ius postulandi.

Palavras-chave

Juizado Especial. acesso à justiça. Advogado. ius postulandi


Resumen

Los tribunales de menor cuantía fueron creados después de la Constitución mediante la adopción de un nuevo modelo de justicia, en paralelo con el régimen común, con el fin de resolver las controversias de menor complejidad, por lo que las disposiciones constitucionales surtan efecto, asegurar un amplio acceso a la justicia. Sin embargo, en la actualidad, el acceso a la justicia no sólo significa el acceso a los tribunales. El concepto de acceso a la justicia incluye el derecho a justo ordenamiento jurídico, en el que los fines sociales prevalecientes y el bien común. En este sentido, los tribunales especiales civiles, estatales y federales, no han cumplir su función la de asegurar un orden legal. Ningún abogado obligación de todas las demandas, junto con la falta de la estructura del poder judicial, con servidores preparados, así como la falta de previsión de la condena en honorarios legales a la parte perdedora, demuestran que el Estado no ha proporcionado la protección judicial por los medios adecuados, que es un servicio público. La obtención de un resultado correcto, sin duda presupone feria de la construcción de un medio justo. La tutela judicial es un derecho fundamental y es necesario para garantizar su eficacia, bajo pena de ignorar la propia dignidad humana. Y la competencia sólo es eficaz cuando se tiene a su disposición los medios adecuados para lograr una útil y suficiente para asegurar que la situación particular de la vida reconocido por la ley sustantiva, que, por desgracia, no se ha logrado en los tribunales cuando las partes uso de ius postulandi.

Palabras clave

Tribunal Especial. el acceso a la justicia. Abogado. ius postulandi.

Créditos

Menu