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A Prova Indiciária no Processo Civil à Luz do Princípio do Livre Convencimento Motivado

Mestrado em Direito Processual e Cidadania
Autor: Valeska Vendramin Guimarães Vilela
Orientador: Bruno Smolarek Dias
Defendido em: 29/08/2014

Resumo

Com a instituição de normas de condutas, necessárias para pacificar os conflitos existentes no meio social, tornou-se imprescindível a criação de mecanismos capazes de demonstrar a verdade dos fatos para que a entrega da prestação jurisdicional por parte do Estado fosse a mais correta possível, objetivando atingir assim o grau máximo de justiça entre os indivíduos. Foi dessa forma que surgiu o instituto das provas, que teve sua legitimidade variada, de acordo com a sociedade e o período histórico em que foi utilizada, contudo, essencial para alcançar a certeza e, por via de consequência, contribuir suficientemente para a formação da convicção do magistrado. Sob esse prisma, importante a análise da prova indiciária, uma das espécies de prova indireta que, juntamente com a presunção, devem ser analisadas a partir de uma atividade mental, que parte do fato conhecido para o desconhecido, configurando uma verdadeira regressão, feita através de raciocínio lógico e juízo de valoração e ponderação, de grande importância, haja vista que, independentemente da esfera de direito onde é discutida, visa transmitir ao julgador a verdade real dos fatos postos sub judice, podendo revelar-se, desse modo, essencial para a formação da justa convicção. A análise dessa espécie de prova deve ser feita à luz do atual Código de Processo Civil e recentes orientações jurisprudenciais sobre o assunto em conjunto com os princípios processuais do sistema da persuasão racional e do livre convencimento motivado.

Palavras-chave

Prova indiciária. Verdade real. Indício e presunção. Poderes instrutórios do juiz. Persuasão racional. Livre convencimento motivado.


Abstract

Mediante el establecimiento de normas de conducta necesarias para pacificar los conflictos en el entorno social, se ha convertido en esencial para crear mecanismos para demostrar la verdad de los hechos por lo que la entrega de los servicios judiciales por parte del Estado era el más correcto posible apuntando así a alcanzar el grado máximo de la justicia entre los individuos. Así fue como se les ocurrió el instituto de pruebas, que tuvo su variada legitimidad, según la sociedad y el período histórico en el que se utilizó, sin embargo, esencial para lograr la certeza y, en consecuencia, contribuyen lo suficiente para la formación de convicción del magistrado. En este sentido, un importante análisis de la evidencia circunstancial, una de las especies de evidencia indirecta de que, junto con la presunción debe ser analizado desde una actividad mental, que se deriva del hecho conocido a lo desconocido, el establecimiento de una verdadera regresión realizado a través de el razonamiento lógico y la valoración y el juicio de ponderación, de gran importancia, dado que, independientemente de la derecha pelota donde se discute, tiene como objetivo transmitir a juzgar la verdad real de los hechos sub judice mensajes, puede llegar a ser, pues, esencial para la formación de la convicción justa. El análisis de este tipo de pruebas debe ser tomado a la luz del actual Código de Procedimiento Civil y la orientación jurisprudencial reciente sobre el tema junto con los principios procesales de la persuasión racional y convicción sistema libre motivado.

Keywords

Prueba evidencial. La verdad real. Pruebas y la presunción. Poderes instructivos del juez. Persuasión racional. Libre convicción motivada.

Créditos

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